Uso de poliquimioterapia no tratamento da hanseníase

A hanseníase é uma doença infecciosa que atinge pessoas de qualquer faixa etária e sexo. Se não for tratada corretamente um quadro simples da doença pode evoluir e deixar sequelas permanentes no paciente, mas ela tem cura.
O tratamento é simples, realizado com o uso da poliquimioterapia (PQT), uma combinação dos medicamentos Rifampicina, Dapsona e Clofazimina, durante o período de 6 meses a um ano. A chance dessa combinação gerar algum efeito adverso é muito pequena e a maioria desses efeitos não são graves. São eles: urina vermelha, pigmentação marrom da pele, irritação gastrointestinal e alergia, sendo que a maioria desaparece sozinho, sem a necessidade de intervenção médica depois do fim do tratamento.
Esses efeitos colaterais são bastante raros e a PQT é notadamente uma forma de tratamento segura, tanto que não é contraindicada para mulheres grávidas.
Dados da hanseníase no Brasil
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é um país com alta carga para hanseníase, sendo o segundo país com mais casos registrados.
Em 2018, foram registrados 28.660 casos no país. Esse número representa 92,6% do total de casos ocorridos nas Américas (30.957). Do total de casos novos diagnosticados no país, 1.705 (5,9%) ocorreram em menores de 15 anos.
Por esse número ser tão elevado, o Ministério da Saúde tem desenvolvido estratégias para erradicar a doença. Porém, a melhor forma de prevenção é a atenção às manchas desconhecidas no corpo e ao diagnóstico precoce.
