“sol na medida, saúde na certa”?
Esta frase já foi slogan da campanha contra o câncer de pele que a Sociedade Brasileira de Dermatologia, em 2001, e deixou de ser usada porque alguns Dermatologistas acharam que a mensagem podia ser mal interpretada. A preocupação refere-se, sobretudo, aos grupos de pacientes que de forma alguma poderia tomar sol, a exemplo dos portadores de Lúpus Eritematoso, Xeroderma pigmentoso e pacientes com história pessoal de múltiplos cânceres de pele.
A pergunta que fica é: excluídos os grupos de pessoas que de maneira alguma devem tomar sol, aliás um grupo bastante pequeno, o sol na medida traz saúde?
Infelizmente, ainda não é possível darmos uma resposta precisa, uma vez que há uma variabilidade genética gigantesca na forma do organismo humano processar a radiação tomada. Isso quer dizer que para cada pessoa, em diferentes idades, há uma forma do organismo armazenar e processar a radiação tomada.
Por exemplo: no idoso a quantidade de radiação solar para síntese de Vitamina D deve ser maior que a do jovem. Contudo, é justamente nos idosos que temos a maior frequência dos cânceres de pele e não podemos encoraja-los a tomar sol sem as devidas cautelas. O melhor é ser prudente da juventude à senectude.
Então, fica a dica: evitem tomar sol ao ponto de produzir queimaduras, pois quanto maior o número de queimaduras na vida, maiores são as chances de desenvolver na pele os malefícios do sol.