Dermatofibrossarcoma protuberans


Quando falamos de câncer de pele, quase sempre nos referimos a três tipos, CBC, CEC e Melanoma. Juntos, eles respondem por quase 99% dos cânceres de pele. Contudo, é importante saber que existem vários outros tipos e o dermatofibrossarcoma figura entre os mais frequentes deste grupo.

É uma doença de crescimento lento, acomete mais frequentemente adultos jovens e um pouco mais nos homens do que nas mulheres. Pode passar despercebida por anos, pois sua aparência se confunde com uma cicatriz do tipo queloide, o que resulta, muitas das vezes, em doença avançada localmente. 

ASPECTO CLÍNICO:

Trata-se de um nódulo vermelho ou da cor da pele, endurecido, lembrando muito uma cicatriz  de queloide, acometendo preferencialmente os membros e o tronco, sem sintomas específicos associados. 

DIAGNÓSTICO:

O diagnóstico é estabelecido pela biopsia, cuja peça deve ser, preferencialmente, examinada por patologista experiente nos tumores da pele, pois essa doença pode se confundir com tumores benignos e o resultado ser um falso negativo, gerando graves consequências.

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Figura1: Nódulo eritematoso (vermelho) endurecido na região do dorso - Dermatofibrossarcoma Protuberans. A lesão evoluía há 2 anos. 

TRATAMENTO:

O tratamento é sempre cirúrgico e deve ser feito por dermatologista com experiência em oncologia e cirurgia dermatológica ou por cirurgiões oncológicos. Algumas vezes essa doença por dar metástase (em 5% dos pacientes) o que faz com que outras terapêuticas sejam necessárias, como a quimioterapia, essa realizada pelo oncologista clínico. 

MENSAGEM: “Qualquer alteração em nossa pele deve ser prontamente examinada pelo dermatologista, nunca deixe pra depois o que pode ser feito hoje”

Dr. Otávio Sérgio Lopes 
CRM-PB:4248; RQE:2031

Leia também: Dermatofibrosarcoma Protuberans: série de 27 casos consecutivos - Revista Brasileira de Cirurgia Plástica.


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